As parasitoses gastrointestinais compõe, junto com abjeto e  predação canina, um dos maiores entraves na atividade ovina. Os prejuízos podem ir além de uma mortalidade de 50% após o desmame, perdas acima de 20% de peso vivo, diminuição no peso de velo maiores que 25%, diminuição da eficiência reprodutivas na ordem de 15-20% e entre outros inconvenientes.

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Em uma situação hipotética de um rebanho de 300 ovelhas, podemos estimar as perdas em R$ causada pela verminose. Assim supomos que:

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• Em 300 ovelhas com uma diminuição na taxa ovulatória de 15% = 255 cordeiros/as nascidos;

• Mortalidade pós desmame de 50% = 128 cordeiros/as;

• Desses restantes, 64 são machos e 64 fêmeas;

• Os machos serão vendidos e as fêmeas recriadas:

  • 64 machos vendidos com oito meses de idade com 27 kg de peso (o potencial é de 35 kg, mas devido as perdas causadas pela verminose chegam somente aos 27 kg) = 27 kg x R$ 6,50/kg vivo x 64 cabeças = R$ 11.232,00;

  • As fêmeas são esquiladas com 12 meses de idade, apresentando peso de velo de 1,77 kg (potencial de produzir 2,5 kg de lã, menos as perdas causadas pela verminose, produzirão apenas 1,77 kg) = 1,77 kg x R$ 9,00/kg de lã x 64 borregas = R$ 1.019,50.

• Esquila das ovelhas (não foi considerado a mortalidade adulta):

  • Produção de 2,12 kg de lã (potencial de produção de 3,0 kg de lã, menos as perdas devido a verminose, produzirão apenas 2,12 kg) = 2,12 kg x R$ 8,50 x 300 ovelhas = R$ 5.406,00​​.

• Faturamento total = R$ 17.657,50;

• Potencial de produção = R$ 43.377,50;

• O que deixou de produzir = R$ 25.720,00, ou seja, um prejuízo de mais de 25 mil reais.

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Como selecionar animais menos susceptíveis às parasitoses gastrointestinais a nível de rebanho comercial?